Perder um filho.
Não
existe maior dor na vida de um pai, que é a dor do sepultamento de um filho.
A dor é
tão imensa, que nada pode amortecer essa dor.
Nunca
fomos treinados, preparados ou ensinados a despedirmos nossos filhos, os entregando
a eternidade.
A dor é
tão insuportável, quem nem mesmo a presença dos filhos que ficaram, dos amigos
e mesmo dos que estão próximos pode acalma-la.
É como
se nosso coração fosse arrancado de uma vez, sem anestesia, sem preparo, sem
nada.
A dor da
alma é inconsolável e parece que a única forma de libertar dessa dor é ser
sepultado junto com o filho.
Bom seria
se Deus, ao recolher um filho, nos recolhesse junto, pois a dor da ausência,
não se pode mensurar.
No momento,
passa um filme pela nossa cabeça, desde a concepção até a ultima palavra que
ouvimos antes de sua partida para a eternidade.
Sentimo-nos
impotentes por não termos protegidos nossos filhos.
Sentimos
culpados por não termos feito o nosso melhor.
Sentimos
arrasados, por não termos dado um ultimo abraço ou um ultimo beijo.
Dói até
mesmo, o ultimo pedido que não fizemos forças para realizar.
E essa é
uma dor que teremos de carregar para o resto de nossas vidas.
O conforto
que podemos ter e sentir, como um bálsamos para acalentar essa dor, é a
presença do Espírito Santo em nossas vidas e certeza da ressurreição dos
mortos.
Max Luccado,
disse: Quando deixamos um filho na escola, não dizemos adeus, mas sim até logo,
pois breve nos reencontremos, apesar da dor da separação.
Mas,
quando deixamos nosso filho no cemitério, entregando o seu corpo a aquela tumba
fria, temos a certeza de reencontro, porém não sabemos quando.
Fica a
esperança e a certeza Daquele que disse: Eu Sou a ressurreição e a vida.
Filha.....
Até logo....
Já se
passaram oito anos e meio, mas parece que foi ontem.
A dor é
a mesma...
Mas a esperança
é maior.
23/09/2018
Pr. Elias Souza