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domingo, 23 de setembro de 2018

Perder um filho



Perder um filho.

Não existe maior dor na vida de um pai, que é a dor do sepultamento de um filho.
A dor é tão imensa, que nada pode amortecer essa dor.
Nunca fomos treinados, preparados ou ensinados a despedirmos nossos filhos, os entregando a eternidade.
A dor é tão insuportável, quem nem mesmo a presença dos filhos que ficaram, dos amigos e mesmo dos que estão próximos pode acalma-la.
É como se nosso coração fosse arrancado de uma vez, sem anestesia, sem preparo, sem nada.
A dor da alma é inconsolável e parece que a única forma de libertar dessa dor é ser sepultado junto com o filho.
Bom seria se Deus, ao recolher um filho, nos recolhesse junto, pois a dor da ausência, não se pode mensurar.
No momento, passa um filme pela nossa cabeça, desde a concepção até a ultima palavra que ouvimos antes de sua partida para a eternidade.
Sentimo-nos impotentes por não termos protegidos nossos filhos.
Sentimos culpados por não termos feito o nosso melhor.
Sentimos arrasados, por não termos dado um ultimo abraço ou um ultimo beijo.
Dói até mesmo, o ultimo pedido que não fizemos forças para realizar.
E essa é uma dor que teremos de carregar para o resto de nossas vidas.
O conforto que podemos ter e sentir, como um bálsamos para acalentar essa dor, é a presença do Espírito Santo em nossas vidas e certeza da ressurreição dos mortos.
Max Luccado, disse: Quando deixamos um filho na escola, não dizemos adeus, mas sim até logo, pois breve nos reencontremos, apesar da dor da separação.
Mas, quando deixamos nosso filho no cemitério, entregando o seu corpo a aquela tumba fria, temos a certeza de reencontro, porém não sabemos quando.
Fica a esperança e a certeza Daquele que disse: Eu Sou a ressurreição e a vida.
Filha..... Até logo....
Já se passaram oito anos e meio, mas parece que foi ontem.
A dor é a mesma...
Mas a esperança é maior.

23/09/2018
Pr. Elias Souza


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